Título:
Tique-taque
Data de publicação:
24/07/2016
Gênero: Fantasia
Tipo de história:
Conto
Sinopse: Loranna estava atrás de mais uma aventura, e que coisa melhor que enfrentar o metamorfo mais poderoso do mundo no Palácio das Ilusões — de onde ninguém nunca saíra vivo? Obviamente que Loranna seria a primeira a deixar aquele local ilesa — afinal, não seria Loranna se não o fizesse. Mas o que ela não esperava era ter de enfrentar muito mais do que um metamorfo e alguns truques mentais, pois o chamado Palácio das Ilusões esconde segredos muito maiores.
Leia o conto
Se pedissem a Loranna uma descrição fiel do Palácio das Ilusões, ela nem saberia por onde começar. Tudo ali parecia fluir, formando padrões intrincados que perduravam por alguns míseros instantes para logo se desfazerem e se encaixarem em um novo padrão, que nunca era igual ao anterior. Arcos, portas, colunas, janelas e varandas se intercalavam diante de seus olhos, ora brancas e grandiosas, ora douradas e opulentas, ora simples e aconchegantes. Mutável, era como ela o descreveria, se lhe pedissem uma única palavra sobre ele…
***Celes repousou a caneca sobre a mesa, e o baque do vidro sobre a madeira cortou o fluxo de palavras da elfa.
— Não acredito nisso. Palácios não podem mudar de forma, nem de lugar. Você é boa com as palavras, Loranna, mas está mentindo.
Sobre
Tique-taque é mais
um conto ambientado no continente chamado Yallarendi, mas enquanto Não-heroína é contado sob o ponto de
vista de uma humana, em Tique-taque
acompanhamos a elfa aventureira Loranna, que já apareceu em O Contador de Histórias.
Não vou falar muito sobre o universo ou sobre Loranna; a
ideia é que os leitores possam apreciá-los enquanto leem estes contos ou os
próximos que pretendo publicar. Só vou dizer que é uma história que envolve
aventura, criaturas fantásticas (além, é claro, da já citada elfa), viagem no
tempo e, é claro, objetos mágicos (afinal, o conto está participando do atual
concurso FantasiaBR no Wattpad, que tem justamente esse tema).
Como em Não-heroína,
decidi testar uma técnica diferente, que pode ser um tanto arriscada em termos
de ritmo e enredo — vou esperar o feedback de vocês para saber se acertei!
Processo de escrita
A ideia para Tique-taque
me surgiu, como acontece com muitas de minhas ideias, durante o banho. Por isso,
assim que saí do chuveiro sentei na frente do computador e comecei a escrever. Deixei
as palavras fluírem, sem planejamento mesmo, e acrescentei 1193 palavras a um
trecho que eu tinha escrito há algum tempo para um desafio. Quando escrevi esse
trecho, minha ideia para o conto era bem diferente, mas gostei bastante do novo
rumo que ele acabou tomando.
No dia seguinte (na verdade, o mesmo dia, já que tinha
passado da meia-noite quando comecei a escrever), durante o final da tarde,
retomei a escrita. Trabalhei durante mais ou menos uma hora e escrevi mais 985
palavras, além de mexer um pouco no que tinha escrito durante a madrugada. A primeira
versão de Tique-taque ficou, então, com 2477 (e diminuiu para 2470 depois da
revisão, que fiz uma semana depois, no dia 24).
Abaixo vocês podem conferir um trecho do conto que postei
para a #escritadodia: